O arrastar da contestação egípcia sem alterações, exasperava a comunicação social que inventava "breaking news" de episódios fortuitos ... até ao 18º dia.
A permanência maciça do povo na Praça Tahrir, e a contestação a alastrar a outras cidades do Egipto deixavam adivinhar que a queda de Mubarak seria uma questão de tempo.
A postura assumida pelo exército egípcio de não confronto com os populares na Praça Tahrir, no Cairo, destoava totalmente do ocorrido em 1989 na Praça Tiananmen, na China.
Cartoonista, com formação no workshop "Cartoon Político" do ArCo, sob orientação de Nuno Saraiva, e agora... em roda livre. Publica on-line no "Imprensa Falsa".